Muito se pergunta sobre quem foi o primeiro presidente do Brasil. O Marechal Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil, tendo como vice o deputado de Floriano Peixoto. É importante mencionar que com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram eleitos indiretamente para esses cargos. Assim, o primeiro presidente eleito diretamente do país foi Prudente de Morais.
Deodoro, resposta para quem foi o primeiro presidente do Brasil, foi presidente do Brasil indiretamente, ou seja, sem o apoio do povo, por dois anos, desde que renunciou em 1891. Sua saída se deveu à dificuldade de governar diante da grande instabilidade que assola o país que acaba de sair da monarquia. Assim, deu lugar ao deputado Floriano Peixoto (1839-1895), que completou a integração do novo regime.
Quem foi o primeiro presidente do Brasil: Quem foi Marechal Deodoro?
Manuel Deodoro da Fonseca, resposta para quem foi o primeiro presidente do Brasil, nasceu em Alagoas em 1827, em uma família de nove irmãos, todos soldados. Seu pai, Manuel Mendes da Fonseca, ascendeu ao posto de tenente-coronel. Seu irmão mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, era pai de Hermes da Fonseca (que também obteve a Presidência da república e subiu ao posto de marechal do exército).
Manuel Deodoro da Fonseca matriculou-se na escola Militar do Rio de Janeiro aos 16 anos e completou o curso de artilharia em 1847. Em 1848, participou da sua primeira ação militar: a repressão da revolução Praeira, a insurreição dos liberais em Pernambuco.
Aos 33 anos, casou-se com Mariana Cecília de Souza Meireles, mas não teve filhos. Deodoro considerava seu sobrinho – Hermes da Fonseca, o oitavo presidente do Brasil – como o filho que nunca teve.
Ele foi promovido a primeiro-tenente em 1852. Em 24 de dezembro de 1856 ele foi premiado com o posto de capitão. Em dezembro de 1864, participou do cerco de Montevidéu durante a intervenção militar do Brasil contra o governo de Aguirre no Uruguai. Logo depois, este país, sob o novo governo, formou a Tríplice Coalizão com Brasil e Argentina, que foi uma ofensiva contra o ditador paraguaio Francisco Solano López.
Em 1865, Deodoro lutou pelo exército Brasileiro na guerra do Paraguai e comandou o Segundo Batalhão de Voluntários da Pátria. Seu desempenho lhe valeu uma menção especial na agenda de 25 de agosto de 1865. No ano seguinte recebeu a condecoração com o grau de cavaleiro da ordem do cruzeiro e, em 22 de agosto, o grau de major.
Deodoro perdeu dois irmãos no campo de batalha e foi gravemente ferido em Itororó, na Bahia, mas sobreviveu e continuou lutando. Participou de todos os cinco anos da guerra batalhando em nome do Brasil.
Em 1874, Deodoro recebeu a patente de general de brigadeiro. Em 1885 tornou-se, pela segunda vez, comandante-em-chefe e vice-presidente da província do Rio Grande do Sul. Dois anos depois, recebeu a patente de Marechal de campo.
Quem foi o primeiro presidente do Brasil: Participação de Marechal Deodoro na Proclamação da República
Em 1889, apesar da crescente propaganda de apoio à república, a ideia de mudar o regime político não agradou ao público. Mais tarde, os líderes do movimento decidiram arquitetar um golpe militar, mas precisavam de líderes carismáticos para liderar o movimento.
Assim, os revolucionários foram encontrar Deodoro em sua casa, na madrugada de 14 de novembro de 1889. Informaram-no do boato de que, ao amanhecer, ele seria preso por ordem do primeiro-ministro liberal Visconde de Ouro Preto.
A falsa notícia de que sua prisão havia sido decretada foi o argumento decisivo que convenceu Deodoro a finalmente se erguer contra o governo imperial. Na manhã de 15 de novembro de 1889, o marechal reuniu um batalhão e foi ao Conselho do exército de Campo da Aclamação (hoje Praça da República) no Rio de Janeiro.
Apesar da arrecadação, não houve movimentação. Deodoro se reuniu em frente ao quartel-general e urrou com eles: Viva Sua Majestade, o Imperador!
Enquanto isso, D. Pedro II convocou um conselho nacional no Paço Imperial e, ao ouvi-lo, acatou o pedido do Visconde de Ouro Preto e decidiu estabelecer um novo ministério. Para aproveitar os acontecimentos e convencer Deodoro a romper definitivamente os laços com a monarquia, os republicanos construíram mais uma notícia falsa.
Quintino Bocaiúva e o Barão de Jaceguai mandaram um mensageiro a Deodoro para informá-lo de que o novo primeiro-ministro escolhido pelo imperador era Gaspar Silveira Martins, político gaúcho com quem o marechal não se dava bem, pois quando eram jovens, eles disputavam ao amor da mesma mulher. Assim, Deodoro foi convencido a derrubar o regime.
Substituiu todo o gabinete de Ouro Preto no Ministério da guerra e, mesmo adoentado, entrou no Parlamento do Império e proclamou a república.
No mesmo dia, foi formado o governo Provisório. O Marechal Deodoro chegou ao poder e o ministério foi formado pelas seguintes pessoas:
- Campos Salles;
- Benjamim Constant;
- Quintino Bocaiúva;
- Rui Barbosa;
- Floriano Peixoto.
Na noite do dia 15, o Imperador encarregou o vereador José Antônio Saraiva de presidir o novo ministério. O recém-empossado primeiro-ministro redigiu ao marechal para informar a decisão do imperador. No entanto, Deodoro concordou em subscrever o primeiro Ato que institui uma república e um regime federal.
A primeira ação do novo governo de Marechal Deodoro, resposta para quem foi o primeiro presidente do Brasil, foi converter o estado do extinto império em um estado federal. Todos os estados enviaram imediatamente demonstrações de lealdade ao novo governo, de modo que a república foi estabelecida em todo o país praticamente sem esforço.
A única exceção foi o estado do Maranhão, onde ex escravos tentaram provocar uma reação correndo pelas ruas da capital São Luís, com a bandeira do Império e aplaudindo a princesa Isabel.
Eles foram dispersos pelo tenente Antônio Belo, os demais foram mortos e feridos. Esses três negros, cujos nomes não estão preservados na história são os únicos que foram mortos quando a república foi proclamada no Brasil, por Marechal Deodoro, resposta para quem foi o primeiro presidente do Brasil.
Sua vida política foi de curta duração e caraterizada por conflitos políticos e econômicos. Marechal Deodoro, resposta para quem foi o primeiro presidente do Brasil, morreu em 23 de agosto de 1892 aos 65 anos devido a problemas respiratórios. O corpo foi enterrado com todas as honras militares, mas à seu pedido, levou no peito apenas uma das muitas condecorações que recebera em vida: a Medalha da Confederação Abolicionista.