O presidente do Banco Naácional Suíço (BNS, banco central do país), Philipp Hildebrand, renunciou ao cargo, informou nesta seágunda-feira (9) o banco. A saída dele ocorre após um escândalo de suposto enriáquecimento e abusos de ináformaçães privilegiadas em transaçães.
Hildebrand contava até agora com o apoio do Conáselho Federal (Governo suáíço) e da direção do BNS, que haviam aceitado suas desculpas públicas e consiáderam em bom caminho as investigaçães.
O banqueiro bilionário de 48 anos, que entrou na insátituição em 2003, teve que
explicar em público, na seámana passada, as publicaáçães da imprensa sobre sua riqueza pessoal e sobre as transaçães efetuadas por ele ou sua esposa.
Kashya Hildebrand, 50, é uma mulher de negócios americana de origem paáquistanesa, que trabalhou mais de 15 anos no setor bancário antes de abrir uma galeria de arte contemporâánea em Zurique.
Segundo as publicaçães da imprensa, no dia 15 de
agosto, através de uma conáta aberta no banco suíço Sarasin, Kashya comprou 500.000 dólares americaános. No dia seguinte, Hildeábrand, que afirma ter sido informado dos investimenátos de sua esposa logo que foram realizadas, advertiu ao Departamento Legal do banco central, que não fez nenhuma objeção.
Contudo, três semanas deápois, no dia 6 de setembro, o BNS fixou uma cota míniáma para o franco suíço, para evitar que a divisa, um valor de refúgio em tempos de crise para os investidores, se apreciasse demasiadamenáte. Esta decisão trouxe imeádiata apreciação do dólar e do euro.
Com isso, Kashya vendeu os 500.000 dólares em ouátubro, com um ganho de mais de 60.000 francos suíáços (63.617 dólares, 50.000 euros) e entregou o lucro a uma instituição carente.