O prefeito de São Caetano do Sul, Paulo Pinheiro, participou na última segunda-feira (9/2) da reunião ordinária do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. O encontro tratou dos projetos regionais em parceria com o governo federal diretamente com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
Foi debatido especialmente o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana, que destina R$ 793 milhães ao ABC. São Caetano integra dois projetos do pacote: os corredores de ónibus Guido Aliberti/Lauro Gomes/Taioca (orçado em R$ 162,5 milhães) e Sudeste (R$ 137,8 milhães).
“O ministro Gilberto Kassab assumiu o compromisso de batalhar para que a tramitação dos projetos seja mais célere. Ele é sensível às necessidades da região”, afirmou Paulo Pinheiro. Além do PAC Mobilidade, a Prefeitura de São Caetano tem convênio com Ministério das Cidades para as obras de combate às enchentes na Avenida Fernando Simonsen, tema também debatido.
“Esta foi uma reunião muito produtiva, em que o Consórcio se integra ao Ministério das Cidades. O governo federal dará o maior apoio possível aos projetos, tendo em vista a importância deles para o desenvolvimento do ABC”, sintetizou Kassab, ao lado do presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão.
Quatro secretários nacionais acompanharam Kassab na reunião: Inês da Silva Magalhães (Habitação), Dario Rais Lopes (Transporte e da Mobilidade Urbana), Paulo Ferreira (Saneamento Ambiental) e Luiz Oliveira Ramos (Acessibilidade e Programas Urbanos).
Crise hídrica …− A reunião ordinária do Consórcio também definiu linhas de atuação do colegiado de prefeitos frente à crise hídrica no Estado. Os chefes dos Executivos deliberaram pela criação de um comitê para tratar o tema junto à Sabesp. O bloco irá solicitar a apresentação de um plano pela companhia que detalhe a situação e que explique como funcionará o rodízio de água, caso seja necessário.
O grupo também reivindicará que a Sabesp apresente a gravidade da crise à população por meio de um plano de comunicação, além de se comprometer a relacionar quais os locais de cada cidade (como escolas e hospitais) que não podem sofrer desabastecimento. Também foi descartada a aplicação de multa aos moradores que eventualmente aumentem o consumo, ao menos até que o Estado detalhe a crise aos consumidores.
FONTE PMSCS