Surpreendentemente, quase ninguém quer se manifestar a respeito das questães levantadas nas ediçães do dia 04, 06, 08, 09, 21, 29 e 30 de Setembro e 02 de outubro. Até agora nossa equipe tem encontrado várias portas fechadas para pedir esclarecimentos e cumprir assim o seu papel na comunidade.
Desde o mês passado, o Jornal Hoje livre, têm adotado as denúncias recebidas dos moradores da região de Capuava e procurado levantar a questão junto ás autoridades locais.
Mais atentas ao problema e a imagem institucional, as empresas do Polo, que se recusam a prestarem qualquer informação a equipe de redação do Jornal Hoje Livre, aliam-se a concorrência para realizar no Bairro do Capuava, eventos com shows de palhaços.
Falando em “palhaçada”, nenhuma das empresas do Polo Petroquímico, procurou até agora o morador José Antonio dos Santos, de 60 anos, entrevistado pelo Hoje Livre em 6 de setembro último, que no momento enfrenta um caso de câncer de boca, e é obrigado a andar de máscara cirúrgica o dia inteiro. O senhor José Antonio não tem achado graça no show de palhaços que ocorreu no Capuava no último sábado.
Na ação social realizada pelas empresas do Polo e pelo concorrente do Jornal Hoje Livre, foram feitas várias açães sociais, como corte de cabelo, limpeza de pele e unha, exame de vista.
Enquanto as empresas, tem oferecido o famoso e antigo pão e circo para uma parte da população do Capuava, a aposentada Célia de Souza, o Sr. Valmir, a Sra. Maria José Cartiano, moradores da conhecida Rua do Câncer, vizinhos muito próximos as empresas, tem que conviver o seu dia a dia com a poeira negra que se acumula nos móveis e nos produtos em exposição no comércio local.
O comerciante Claúdio Pecchia, 51 anos, que pede para esconder o rosto, em depoimento ao Jornal Hoje Livre, afirma categoricamente que suas declaraçães dadas ao Jornal concorrente, foram totalmente alteradas, sendo que o mesmo, que nasceu no Capuava não vê a hora de se aposentar para deixar de vez o bairro, pois não agüenta mais sofrer com a fumaça e o barulho muitas vezes madrugada a dentro.
Estamos aguardando a manifestação do deputado Orlando Morando.
Empresa citada pela concorrência foi inquirida pelo MPF O “bom mocismo” de uma das principais empresas do Polo localizado no ABC citada pela concorrência não resiste a um exame minucioso. Em maio deste no houve um pedido de esclarecimento feito pelo Ministério Público Federal (MPF) à petroquímica citada em promoção na página de economia . O MPF de Alagoas pediu à empresa informaçães sobre os dois acidentes ocorridos na unidade de Cloro Soda de Maceió (AL) . O procurador regional dos direitos do cidadão, Rodrigo Tenório, foi autor do procedimento administrativo.
“O procedimento administrativo aberto na Procuradoria da República em Alagoas (PR/AL) vai servir de preparação para o exercício das atribuiçães inerentes às funçães institucionais do Ministério Público Federal”, aponta o documento. As atribuiçães citadas seriam a ação civil ou até mesmo criminal contra a companhia. O prazo para que o processo administrativo seja convertido em inquérito civil público é de até 90 dias. Ele pode ser arquivado ou servir de base à propositura de ação civil pública, destacou na época o MPF.
Além da empresa, entregaram informaçães ao MPF o Hospital Geral do Estado (HGE), onde foram internadas pessoas com suspeita de intoxicação e funcionários atingidos pelo rompimento de uma tubulação, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Maceió e o sindicato de trabalhadores de Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (Cipa) dos funcionários da indústria.
Segundo dados da época ao menos 135 pessoas foram afetadas pelos dois problemas na unidade de Cloro Soda da Braskem. Um vazamento de gás resultou na internação de 130 pessoas no HGE com sintomas de intoxicação respiratória. O rompimento de uma tubulação atingiu cinco montadores de andaimes que estavam próximos ao local. Funcionários da Mills, empresa que presta serviço à eles foram removidos para o hospital.