/Inspirado em longa, ‘Mogli’ refaz aventura de menino

Inspirado em longa, ‘Mogli’ refaz aventura de menino

Com mistura de cenas reais com animação em 3D , “Mogli …− o Menino Lobo”, inspirado no longa de 1967, chega aos cinemas e conta uma das clássicas aventuras do menino que ficou perdido na selva e foi criado por lobos. A direção é do ator Jon Favreau (de “O Homem de Ferro”).

Baseado na obra “O Livro da Selva” (1984), do escritor inglês Rudyard Kipling (1865-1936), o filme conta o momento em que Mogli é ameaçado de morte pelo tigre Shere Khan, que não aceita um humano vivendo na mata. A família de lobos e o melhor amigo de Mogli, a pantera Bagherah, decidem que o menino precisa partir. A partir daí, Mogli começa uma aventura pela selva a caminho da aldeia mais próxima. O ator Neel Sethi, de 13 anos, faz o filme praticamente sozinho. Os animais que interagem com ele são divertidas animaçães, dubladas por vozes conhecidas. A loba que o cria como filho é Raksha, dublada pela atriz Julia Lemmertz na versão em português. Em inglês, é Lupita Nyong”o, estrela de “12 Anos de Escravidão” (2013). Em seu trajeto pela selva, Mogli se depara com vários perigos e com bichos que querem pegá-lo, como a serpente Kaa, dublada pelas vozes de Alinne Moraes e Scarlett Johansson. Já o urso Baloo é um dos personagens mais cativantes. Em português, a voz é de Marcos Palmeira.

Tecnologia “Mogli” mudou a sequência normalmente utilizada em produçães que misturam atores e desenho animado, para fazer o exemplar mais deslumbrante do gênero.

Tudo que está na tela foi criado em computador, exceto o ator Neel Sethi, 12, no papel-título. É um desenho animado ultrarrealista que, de tão realista, faz o espectador esquecer que é um desenho. “Mogli” é incrível porque se trata de um projeto que realmente precisava dessa tecnologia. O diretor Jon Fraveau, de “Homem de Ferro”, tocou o projeto inicialmente como um desenho animado, chefiando a equipe que venceu o desafio de criar uma selva viva. As cenas de rios e cachoeiras são especialmente reais. Depois, foi inserindo a performance do jovem ator. Inverteu o procedimento padrão de captar antes a movimentação dos atores para construir o desenho em volta dela.

Assim, realizou o sonho que embalou todas as tentativas anteriores dessa combinação nas telas: o espectador é capaz de jurar que Mogli e o urso Baloo estão se abraçando de verdade. Um caso de magia cinematográfica.

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