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Documento revela que atirador da Flórida foi investigado em 2016

O jovem Nikolas Cruz, de 19 anos, acusado pelo assassinato de 17 pessoas no colégio Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, foi investigado pela polícia e autoridades estaduais em 2016, após fazer cortes nos braços em vídeo divulgado em redes sociais e dizer que queria comprar uma arma. Segundo documentos divulgados pelo jornal “South Florida Sun Sentinel”, o caso foi encerrado após autoridades determinarem que Cruz estava recebendo apoio suficiente.

Em setembro de 2016, Cruz publicou no Snapchat um vídeo em que aparece fazendo cortes nos braços. O fato causou preocupação entre policiais e o Departamento de Crianças e Famílias da Flórida. Após entrevistas com o jovem, então com 18 anos, um relatório informa que “Cruz declarou que planeja comprar uma arma. Não é conhecido o que ele quer com a compra da arma”.

No fim, os investigadores concluem que Cruz estava recebendo o apoio necessário de profissionais de saúde mental e da escola onde estudava, a Marjory Stoneman Douglas, e que o risco era pequeno. O Departamento de Crianças e Famílias pediu à Justiça a liberação dos dados para a transparência, acrescentando que as circunstâncias do caso de 2016 foram revisadas.

“Serviços de saúde mental e de apoio estavam acontecendo quando esta investigação foi encerrada”, informou o secretário do departamento, Mike Carroll, em comunicado.

No sábado, o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou o FBI por não ter evitado o massacre.

“Muito triste que o FBI tenha perdido todos os muitos sinais enviados pelo atirador da Flórida. Isso é inaceitável”, afirmou Trump, pelo Twitter.

Na sexta-feira, o FBI admitiu ter falhado em investigar um alerta de que Cruz possuía um rifle e que desejava matar. Uma pessoa que se descreveu como próxima a Cruz ligou para o FBI no dia 5 de janeiro, alertando sobre o jovem. Entretanto, a informação não foi repassada para o escritório de Miami, no que foi classificado como uma quebra de protocolo.

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