A poluição gerada pelo Polo Petroquímico de Capuava continua atraápalhando moradores e comeráciantes da região de Santo Anádré e Mauá. Os empecilhos de viver no local vão desde a falta de ar e doenças graves, como o câncer, até problemas com a sujeira e casas trincadas. Deápois das denúncias realizadas pelo Jornal Hoje Livre, os deáputados Alex Manente (PPS), Orlando Morando (PSDB) e Vanessa Damo (PMDB) se proánunciaram a respeito do desácaso que está acontecendo com as pessoas do entorno do complexo industrial.
Procurada anteriormente pela reportagem, a deputaáda Vanessa Damo disse que “Mauá não tem mais noite, devido as chamas emitidas pelas chaminés das empreásas do Polo”. Atualmente, ela está estudando, junto com a assessoria jurídica, a melhor maneira de atuar em relação ao assunto. “O assunto é grave e precisa ser tratado com resáponsabilidade”, divulgou em nota.
O deputado Orlando Moárando (PSDB), que entrou em contato com nossa redação, ficou preocupado com as informaçães obtidas pelas reportagens. “O que posso fazer de imediato é abrir um requerimento de informação com a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para confirmar se o ar está em boas condiçães para a população. A CETESB é conhecida por ser rigorosa no controle do ar, então conátamos com a participação da Companhia para averiguar o caso.”
De acordo com a assessoária da CETESB, não é possível dizer que a má condição do ar diz respeito apenas ao Polo, isso porque na região é granáde o volume de caminhães e automóveis. Por isso, Moranádo pretende pedir a Compaánhia uma inspeção durante e a noite, onde o volume é menor.
Já para o deputado Alex Manente, que em maio lanáçou a Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa, divulgou que a iniciativa da Frente permite debater com poder público, sociedade civil e iniciativa privada implantação de poálíticas ambientalistas. “Como deputado estadual, meu paápel é cobrar açães efetivas no que se refere à qualidade de vida dos moradores do nosáso Estado. Especialmente no caso da poluição ambiental gerada pelo Polo Petroquíámico do Grande ABC e ouátras empresas, criamos um grupo de trabalho na Casa desde maio e já atuamos discutindo quais medidas podem ser tomadas imediaátamente para evitar risco aos moradores da região.”
Procurado pela reportaágem, José Luiz Saikali, promoátor público do Meio Ambiente de Santo André, que solicitou exames mais elaborados ao Laboratório de Poluição Atámosférica da USP, com moraádores e do ar da região, não retornou as ligaçães. Outro que não quis se pronunciar foi o médico responsável pelos exames, Dr. Paulo Hilário Nasácimento Saldiva.
A respeito de um plano de evacuação caso acontecesse um acidente no Polo Petroáquímico, a Apolo (Associação das Indústrias do Polo Peátroquímico do Grande ABC) e o Corpo de Bombeiros de Mauá, não quiseram dar deápoimentos.