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China e EUA têm pouco avanço após visita de Hillary

A China e os EUA tiveram pouco progresso visível na quarta-feira para a solução de questães diplomáticas espinhosas durante a visita a Pequim da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, com os dois lados reiterando posiçães de longa data sobre assuntos como disputas territoriais e o conflito na Síria.

Enquanto isso, o governo chinês não se pronunciou sobre o cancelamento da reunião que o vice-presidente Xi Jinping teria com Hillary. Segundo um oficial norte-americano, Xi teria desistido do encontro por estar sofrendo de dor nas costas. O incidente mostrou como o vácuo de informação de Pequim em relação a suas principais autoridades alimenta a especulação de um público cada vez mais curioso e inserido na era digital. A viagem de Hillary, provavelmente sua última à capital chinesa como secretária de Estado, está sendo acompanhada de perto enquanto a secretária tenta dar ênfase à guinada estratégica dos EUA, que mudaram o foco e o destino de recursos na região da Ásia e do Pacífico, um marco da política externa do governo Obama. Hillary, no entanto, foi recebida com ceticismo em Pequim, onde a mídia estatal e boa parte do público a acusaram de tentar minar a crescente influência política e económica da China ao tentar afastar o gigante asiático de alguns de seus vizinhos. Hillary voltou a dizer hoje que as açães dos EUA na região não têm a China como alvo. “Nós acreditamos seriamente que a China tem um papel vital como força de segurança e paz, estabilidade e prosperidade, no âmbito regional e global”, disse Hillary.

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